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segunda-feira, 10 de outubro de 2011



segunda-feira, 03 de outubro de 2011

São Paulo – Os preços dos imóveis em cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo começam a parecer extremamente elevados para a maioria dos brasileiros. No principal centro financeiro da capital paulista, o Itaim Bibi, alguns lançamentos já saem por mais de 20.000 reais o metro quadrado. Para fazer os imóveis caberem no bolso dos consumidores, as incorporadoras têm lançado unidades cada vez menores nos bairros nobres ou apostado em empreendimentos mais distantes das regiões centrais, onde os terrenos são mais baratos. O comprador, entretanto, também pode fazer sua parte para gastar menos. A seguir, EXAME.com apresenta três formas de economizar ao comprar um imóvel:

1 – Comprar no pré-lançamento

Segundo Vitorio Panicucci, sócio da Clavi Incorporações, uma pessoa que compre um imóvel na fase de pré-lançamento pode conseguir um desconto de até 5% no valor da propriedade. Ele explica que faz parte da estratégia de marketing das incorporadoras divulgar, por exemplo, que 40% das unidades de um empreendimento imobiliário foram vendidas no dia do lançamento. Na verdade, quando isso acontece, apenas metade desses imóveis costuma ter sido comercializada naquelas 24 horas. Os demais encontraram um interessado um a dois meses antes do lançamento oficial.

Durante esse período, as empresas que já obtiveram o registro da incorporação começam a publicar anúncios em jornais sobre o empreendimento e a imobiliária responsável pelas vendas também busca divulgar o lançamento aos clientes por e-mail ou outras ferramentas. Em alguns casos, o próprio estande de vendas já terá sido montado, assim como o imóvel decorado que ajudará os corretores a transformar aquele empreendimento na planta em realidade.

O que se chama no mercado de lançamento, portanto, está mais para um dia de festa do que para o marco inicial das vendas. Muitos empreendimentos são lançados com shows de artistas famosos, atrações como passeios gratuitos de helicóptero pelo bairro e comida de graça. Esse será o dia de maior visitação do estande. No entanto, não é quando poderão ser encontrados os melhores preços, já que, nesse dia, a empresa já espera divulgar aos interessados que boa parte das unidades foi vendida.

Quem compra um imóvel no pré-lançamento também tem maior pode de escolha da unidade preferida (porque quase nada foi vendido) e também poderá negociar melhor o fluxo de pagamentos (não ficando preso à tabela-padrão apresentada a quem vai ao estande de vendas quando quase tudo já foi comercializado).

2 – Antecipar o fluxo de pagamentos

Outra forma de conseguir um bom desconto é antecipar o fluxo de pagamentos do imóvel. Em geral, quem compra um apartamento na planta paga cerca de 30% do valor durante os anos de construção e deixa os outros 70% para financiar junto a algum banco depois que o prédio ficar pronto. Dependendo do interesse da empresa em levantar dinheiro antes do início das obras, o desconto para quem quita tudo à vista pode chegar a 20%, segundo Panicucci, da Clavi.

A dica de pedir desconto à vista parece óbvia, mas é importante lembrar que as incorporadoras não costumam divulgar essa possibilidade. A tabela de descontos só costuma ser apresentada após a solicitação do cliente. O tamanho do desconto costuma variar de acordo com o percentual de dinheiro que o comprador planeja tirar do bolso antecipadamente e também com o interesse da incorporadora em levantar recursos para reduzir o tamanho do empréstimo que será tomado junto a algum banco para financiar a construção.

Para avaliar se o desconto é ou não vantajoso, o comprador deve considerar não apenas o percentual oferecido mas também o risco da operação. Se a incorporadora possui uma boa reputação no mercado, o risco de pagar por um imóvel que nunca será entregue cai drasticamente. Outro detalhe importante que deve ser apurado pelo comprador é se um banco já concordou em financiar a obra. Em caso positivo, esse é um sinal positivo de que haverá dinheiro para a conclusão do empreendimento.

3 – Compras coletivas

Esse é um modelo que já começa a ser testado no país. A Save Invest, uma empresa gaúcha de investimentos, oferece a possibilidade de fazer uma compra coletiva de algum imóvel, e, segundo Diego de Cerqueira Lima, sócio da empresa, o modelo permite obter um desconto que pode chegar a até 30% sobre o valor de tabela. O funcionamento do sistema, entretanto, é bem diferente que o de um site de compras coletivas. Em primeiro lugar, as ofertas nunca entram na internet e nem mesmo no site da própria empresa. Os investidores entram em contato com a Save Invest e avisam sobre o interesse em comprar um imóvel com determinada localização, características e preço.

Ao mesmo tempo em que constrói um cadastro de compradores, a Save Invest busca incorporadoras interessadas em vender imóveis no pré-lançamento por valores mais atrativos. Os descontos, nesse caso, vão refletir não apenas a compra antecipada e possivelmente um fluxo de pagamentos mais interessante para a incorporadora como também o fato de que o grupo vai comprar várias unidades de um único empreendimento.

Um dos empreendimentos vendidos dessa forma foi uma torre de apartamentos de um ou dois dormitórios próximo ao prédio da PUC em Porto Alegre. Os imóveis foram oferecidos aos investidores como uma fonte de renda, já quer teriam as características necessárias para serem alugados a estudantes. O grupo de compras coletivas formado pela Save Invest teve a oportunidade de comprar as unidades por 154.000 reais três meses antes do lançamento oficial. Quando o estande foi aberto em definitivo, o mesmo apartamento custava 190.000 reais. Até o momento, a Save Invest só usou esse sistema para a venda de quatro empreendimentos em Porto Alegre. “Mas já temos planos de expandir para outras cidades”, diz Cerqueira Lima.

8 SANDRINI, João. 3 jeitos de economizar na compra de um imóvel. In: EXAME.com: Seu dinheiro: Guia de imóveis. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/3-jeitos-de-economizar-na-compra-de-um-imovel?page=1&slug_name=3-jeitos-de-economizar-na-compra-de-um-imovel. Acesso em: 03 out. 2011.




quarta-feira, 03 de agosto de 2011

RESENDE, Tatiana7

São Paulo - As operações de crédito imobiliário com recursos da poupança atingiram R$ 37 bilhões no primeiro semestre deste ano, registrando o melhor resultado para esse período na série histórica, iniciada em 1967, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança).
O valor superou em 55% o montante contabilizado em igual período no ano passado. Em quantidade, foram 236,5 mil unidades financiadas, alcançando também um novo patamar, com expansão de 26% no mesmo comparativo --a diferença entre os dois aumentos mostra a elevação no preço do imóvel.
Junho, por sua vez, apresentou o melhor resultado mensal da série em valor (R$ 7,78 bilhões) e em quantidade (46,5 mil imóveis).
Os sucessivos recordes estão levando os bancos a procurar fontes alternativas de financiamento, além dos recursos da poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).
Uma delas é a securitização, que consiste na transformação de uma dívida em um papel para investimento no mercado de capitais. O investidor é remunerado com uma taxa de retorno que varia de acordo com as características do financiamento, descontados os custos e o ganho do banco.

7 RESENDE, Tatiana. Financiamento imobiliário com recursos da poupança bate recorde. In: Folha.com - Mercado. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/953748-financiamento-imobiliario-com-recursos-da-poupanca-bate-recorde.shtml. Acesso em: 03 ago. 2011.

 
quinta-feira, 14 de julho de 2011

Medida pelo Índice FipeZap, valorização corresponde à alta no preço médio do metro quadrado em sete grandes cidades brasileiras
AYRES, Marcela6
Parque Vaca Brava, Goiânia-GO
São Paulo – O primeiro semestre terminou com aumento médio de 14,6% no preço dos imóveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Salvador, Recife e Distrito Federal. A valorização supera com folga a alta de 3,14% do IGP-M, índice utilizado para reajuste dos aluguéis. A inflação medida pelo IPCA também ficou bem atrás, com evolução de 3,78% até o meio do ano.

Os dados são do Índice FipeZap, da Fipe. A instituição acompanha o preço médio do metro quadrado nas sete cidades brasileiras a partir dos anúncios de apartamentos prontos no site Zap Imóveis.

Até agora, o Rio de Janeiro encabeça o ranking das cidades mais valorizadas com incremento de 19,5% no preço médio do metro quadrado. No Leblon, por exemplo, esse valor ultrapassou a faixa dos 15.000 reais em junho, fato inédito desde o início da série histórica, em janeiro de 2008.

Belo Horizonte e Recife também se destacam. Na capital mineira, o salto no preço médio do metro quadrado foi de 15,9%, ao passo que em Recife a alta foi de 15,1%. Salvador aparece na lanterna da lista, com valorização acumulada de 2,8% no primeiro semestre.

Confira os dados de junho para as sete cidades monitoradas pelo FipeZap:

Cidade
Variação em junho
(%)
Variação no ano
(%)
Rio de Janeiro
3
19,5
Belo Horizonte
1,5
15,9
Recife
3,1
15,1
São Paulo
2.6
14
Distrito Federal
1,3
10,7
Fortaleza
2,4
9,2
Salvador
-0,6
2,8

6 AYRES, Marcela. Imóveis sobem 14,6% no primeiro semestre. In: EXAME.com: Seu dinheiro: Guia de imóveis. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/imoveis-sobem-14-6-no-primeiro-semestre. Acesso em: 14 jul. 2011.


terça-feira, 12 de julho de 2011

Forte valorização dos imóveis proporcionou um ganho médio de 375,7% a quem investiu nesses fundos nos últimos seis anos e meio
SANDRINI, João5 
Shoppyng West Plaza, São Paulo-SP
Fundo teve alta de 29,8% nos últimos 2 anos e meio - pior retorno entre pesquisados
São Paulo – Não são apenas os proprietários de casas e apartamentos que ficaram mais ricos nos últimos anos. Um estudo feito pela gestora de recursos Rio Bravo com exclusividade para EXAME.com mostra que os fundos imobiliários foram a aplicação financeira mais rentável dos últimos seis anos e meio. Esses fundos proporcionaram ao investidor um retorno médio de 375,7% de janeiro de 2005 até o mês passado. De acordo com dados do Instituto Assaf, a segunda melhor aplicação financeira no mesmo período foram os títulos públicos do governo federal. Uma cesta de NTN (papéis que pagam uma rentabilidade equivalente à inflação mais uma taxa de juros) teve valorização média de 176% no mesmo período (veja abaixo quanto rendeu cada aplicação).
No Brasil, não existe um índice que meça a rentabilidade média dos fundos imobiliários. O indicador desenvolvido pela Rio Bravo considerou a taxa média de retorno paga aos investidores por 13 fundos. A rentabilidade reflete tanto as receitas com aluguéis que foram distribuídas aos quotistas quanto o aumento do valor das quotas em bolsa. O critério é o mesmo para o Ibovespa, por exemplo, que considera tanto a valorização das empresas incluídas no índice quanto os dividendos distribuídos aos acionistas.

Além da rentabilidade bastante superior, outra vantagem dos fundos imobiliários sobre a bolsa foi a menor volatilidade. O retorno foi positivo em todos os anos considerados no estudo ao contrário do que se observa com as ações - o Ibovespa chegou a cair mais de 40% em um único ano. Por outro lado, os fundos imobiliários estão longe de apresentar um ganho tão constante quanto o da renda fixa. Em 2008, a rentabilidade dos fundos foi a pior da séria: apenas 5,62% - ou algo inferior à da caderneta de poupança. Já no ano de 2009 veio o melhor resultado: valorização de 43,43%, suficiente para deixar qualquer investidor feliz.

A alta volatilidade é um efeito colateral da forte valorização dos imóveis nos últimos anos. Os preços das propriedades subiram muito e deixaram os investidores bem contentes. Por outro lado, o ganho obtido no período foi muito mais influenciado pela valorização das quotas em bolsa do que resultante dos aluguéis distribuídos pelos fundos aos quotistas – esses, sim, bastante regulares.

Inclusive o investidor que avalia que os preços dos imóveis já chegaram próximos ao limite não deve investir em fundos imobiliários. Os aluguéis distribuídos pelos fundos no ano passado representaram em média 8,56% do valor das quotas. Com um investimento muito mais seguro como títulos públicos ou fundos de renda fixa, é possível obter uma taxa anual de retorno mais alto do que essa – ao menos enquanto os juros básicos da economia estiverem acima de 12% ao ano.

Como funciona

Os fundos imobiliários são aplicações financeiras em que o dinheiro dos investidores é usado para a compra de um ou mais imóveis. Essas propriedades serão posteriormente alugadas para que o rendimento mensal possa ser distribuído aos quotistas. Quem decide investir em imóveis por meio de fundos tem uma série de vantagens. A principal delas é que não é preciso pagar Imposto de Renda sobre o rendimento obtido com aluguéis quando os fundos são listados em bolsa e obedecem a determinadas regras.

Outro benefício é que é possível investir em fundos imobiliários com quantias que não são suficientes para a compra de um imóvel, como 10.000 reais, por exemplo. Isso quer dizer que com 100.000 reais dá para montar uma carteira imobiliária bem diversificada comprando quotas de imóveis em bolsa. A possibilidade de diversificação não é apenas geográfica: dá para ser dono de partes de shoppings, torres de escritórios, hotéis e hospitais, entre outros imóveis corporativos (clique aqui e veja opções).

Uma terceira vantagem é a maior liquidez. Há vários fundos imobiliários que têm quotas negociadas praticamente todos os dias na BM&FBovespa – enquanto a venda de um imóvel físico pode levar anos. A transação também é mais barata. Os custos com a transferência da escritura e os impostos municipais somam cerca de 3% do valor de um imóvel. Já a comissão da imobiliária pode somar até 6% do preço de venda do bem.

O último grande benefício é que o proprietário da quota delega a um gestor profissional trabalhos enfadonhos, como a realização de reformas ou a cobrança de inquilinos inadimplentes (clique aqui e veja 10 vantagens dos fundos sobre os imóveis).

Cuidados

Mas os fundos imobiliários também apresentam riscos que precisam ser avaliados antes que o investimento seja feito. Para Denise Hills, superintendente da área de sustentabilidade do Itaú Unibanco, e Martin Iglesias, gerente de educação para investidores do banco, a principal dificuldade para o investidor é avaliar se uma quota está cara ou barata. Quando alguém vai comprar um apartamento, por exemplo, pode simplesmente comparar o preço dele com outros imóveis da região para tirar uma conclusão sobre a adequação do valor pedido.

Já para avaliar se um shopping é negociado a um preço justo, é necessário gastar mais tempo levantando informações e fazendo contas. Em geral, o mercado não considera interessante qualquer fundo em que os aluguéis distribuídos mensalmente ao quotista sejam inferiores a 0,7% do valor da quota. Se essa regra for seguida à risca, entretanto, o investidor pode muitas vezes perder um bom negócio caso, por exemplo, várias torres de escritórios sejam erguidas perto de um shopping negociado em bolsa (clique aqui e veja mais detalhes).

Outro problema é que não existe um índice oficial sobre o retorno médio dos fundos imobiliários. O indicador desenvolvido pela Rio Bravo reflete a rentabilidade média de 13 fundos com boa liquidez: Rio Bravo Renda Corporativa, Europar, Square Faria Lima, Shopping Pátio Higienópolis, Torre Norte, Grand Plaza Shopping, Edifício Almirante Barroso, BB Progressivo, Torre Almirante, Projeto Água Branca, CSHG Brasil Shopping, Hotel Maxinvest e West Plaza. Apenas sete desses fundos compunham o índice em janeiro de 2005. Os demais foram incorporados à medida que eram lançados e começavam a ser negociados na bolsa.

Diversificação relativa

É verdade que o investidor consegue montar uma carteira bastante diversificada de fundos imobiliários com o mesmo dinheiro que seria destinado à compra de um único imóvel. Mas Jayme Carvalho, estrategista do private banking do Santander, lembra que a maioria das pessoas que acumularam um bom patrimônio já possui um imóvel próprio para morar. Comprar fundos imobiliários ao invés de outras aplicações financeiras pode levar, portanto, a uma exposição excessiva do patrimônio de uma pessoa ao mercado imobiliário.

Pouca gente acredita que já haja uma bolha no mercado imobiliário brasileiro (veja os argumentos de quem acha que ela existe), mas duvidar que isso possa acontecer algum dia não é razoável. Carvalho, do Santander, lembra que a crise das hipotecas desatada em 2008 nos EUA mostrou que diversos investimentos imobiliários eram muito mais arriscados do que se imaginava. Ignorar que os preços dos imóveis já estão elevados e que uma hora ou outra todas as bolhas explodem é não querer aprender com os erros do passado.

5 SANDRINI, João. Fundos imobiliários são o melhor investimento desde 2005. In: EXAME.com: Seu dinheiro: Guia de imóveis. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/fundos-imobiliarios-sao-melhor-aplicacao-desde-2005. Acesso em: 12 jul. 2011.



sexta-feira, 08 de julho de 2011

Medida pelo Índice FipeZap, valorização corresponde à alta no preço médio do metro quadrado em sete grandes cidades brasileiras
FipeZap4
Veja matéria completa clicando aqui
4 FipeZap. Índice FipeZap mostra desaceleração na alta dos preços em 4 das 7 regiões pesquisadas em junho. In: Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados. Disponível em: http://www.fipe.org.br/web/indices/fipezap/reseases/Índice%20FipeZAP%20-%20Divulgação%20201106.pdf. Acesso em: 08 jul. 2011.


 
segunda-feira, 13 de junho de 2011

Como investir em imóveis com apenas 10.000 reais
Fundos imobiliários permitem a entrada do pequeno investidor nos empreendimentos mais promissores do mercado corporativo
WILTGEN, Júlia³
Continental Square Faria Lima,
fundo imobiliário que mais
valorizou em 2010: 59,6%
SÃO PAULO - As baixas taxas de ocupação de imóveis corporativos no Brasil apontam para boas perspectivas para esse mercado. Em São Paulo, a taxa de vacância chega a 1,2%, e no Rio de Janeiro, fica em 2,8%. Com isso, os pequenos investidores que gostam de aplicar em imóveis podem se sentir tentados a entrar no filão corporativo. Para isso, basta sair à cata de um bom fundo de investimento imobiliário.

De acordo com o consultor financeiro Mauro Calil, uma das principais vantagens desse tipo de investimento é a diversificação. "Você pode dividir 100.000 reais em cinco fundos de investimento imobiliário", diz Calil. Ou seja, com a quantia investida em um único imóvel físico é possível comprar cotas em vários fundos que invistam em imóveis como shopping centers, hotéis, prédios comerciais, hospitais e galpões industriais. A partir de 10.000 reais já é possível comprar uma cota num fundo imobiliário.

Para isso, basta abrir uma conta numa corretora, pedir um prospecto com o histórico dos fundos e começar a negociação das cotas em Bolsa mesmo. Após se tornar dono de um pedaço de um imóvel, o investidor começa a receber normalmente seus aluguéis.

³WILTGEN, Júlia. Como investir em imóveis com apenas 10.000 reais. In: EXAME.com. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/imoveis/noticias/como-investir-em-imoveis-com-apenas-10-000-reais?utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed. Acesso em: 13 jun. 2011.



UOL Casa e Imóveis²

SÃO PAULO - A renda anual obtida por meio do aluguel de imóveis comerciais das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro foi o dobro da média de outras capitais ao redor do mundo em 2010, de acordo com dados da consultoria imobiliária Colliers.

Segundo o levantamento, no mercado de escritórios, São Paulo apresentou taxa de retorno (Cap Rate) de 11% no ano passado. Já o Rio de Janeiro teve 10,5% de taxa média de retorno.

As duas cidades aparecem bem na frente de grandes centros como Toronto (6,60%); Nova York (6%); Londres (5,75%) e Munique (4,50%). Na média, as cidades ao redor do globo registraram taxa de 5,5%.
Imóvel industrial
 

Ainda segundo o estudo, no mercado de imóvel industrial, as cidades brasileiras tiveram uma taxa de retorno ainda maior.

No topo da lista das mais rentáveis está o Rio de Janeiro, com taxa de retorno de 12,5%. Logo atrás, a cidade de São Paulo registrou 11,5%, seguida por Chicago (7,5%), Toronto (7,40%), Paris (7,25%) e Tóquio (6,20%).
Expectativas

O estudo ainda aponta que o crescimento econômico do País este ano deve ser mais moderado do que em 2010, em torno de 4,5%, e dólar deve fechar a R$ 1,75, “o que resultará numa provável desaceleração no ritmo de crescimento dos preços do mercado imobiliário de curto prazo”, segundo a Colliers.

Assim, a expectativa da consultoria é que o mercado de escritórios de São Paulo alcance a superoferta em 2012, “com relativa estabilidade nos preços e posterior queda”. Já o cenário do Rio de Janeiro deve seguir com tendência de alta no mercado de escritórios e encontrar o estágio de superoferta apenas em 2014.
² UOL Casa e Imóveis. Renda obtida com imóveis comerciais no Brasil é o dobro da média mundial. Disponível em: http://noticias.bol.uol.com.br/imoveis-decoracao/2011/04/11/renda-obtida-com-imoveis-comerciais-no-brasil-e-o-dobro-da-media-mundial.jhtm. Acesso em: 14 abr. 2011.



LIGNELLI, Karina¹

SÃO PAULO - A valorização do mercado imobiliário, refletida pela demanda bem maior que a oferta, aponta mais uma variação positiva no preço do imóveis residenciais para compra e venda. Segundo o Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, realizado pelo portal Zap imóveis (uma empresa formada pelo GLOBO e o jornal "O Estado de S. Paulo") em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, em fevereiro a alta foi de 2,1% frente a janeiro. Nos últimos seis meses, a alta chega a 13,2%.

Das sete capitais pesquisadas, o índice acompanha em apenas três o resultado do acumulado dos últimos 12 meses. Entre elas, o Rio de Janeiro foi o que puxou a fila, com alta de 2,8% no mês passado e 41,7% nos últimos 12 meses. São Paulo ficou em segundo, com variação positiva de 2% e 24,5%, e Belo Horizonte em terceiro, com 2,7% e 19,1%.

Pela análise de cerca de 190 mil imóveis anunciados no portal Zap, a Fipe também registrou alta nos preços por número de quartos, sendo que os de um, dois, três e quatro ou mais se valorizaram 2%, 2,2%, 2,1% e 1,8% em fevereiro, na comparação com o mês anterior. Só no Rio, desde janeiro de 2008 a variação foi positiva em 111% nos casos de um dormitório, em 99% nos de dois, em 97% nos de três e em 80% nos de quatro ou mais. Quanto aos preços por metro quadrado, o maior preço registrado na Zona Sul carioca foi no bairro do Leblon, de R$ 12.512, e o menor no Leme, de R$ 8.571. Na Zona Norte, a maior alta registrada em fevereiro foi no bairro Coelho Neto, R$ 1.176, e a menor em Guadalupe, R$ 815.

De acordo com o vice-presidente do Secovi-Rio, Leonardo Schneider, vários fatores têm puxado a alta nos preços dos imóveis. Entre eles, os investimentos em infraestrutura na cidade para as Olimpíadas e a Copa do Mundo, a grande quantidade de pessoas de fora que têm comprado e investido em imóveis no Rio e até a escassez de terrenos para viabilizar empreendimentos, principalmente na Zona Sul. Já o diretor de Business Intelligence do Zap, Caio Bianchi, aposta no aumento da renda média, acesso maior aos bens de consumo duráveis e à expansão do crédito imobiliário.

— Em 20 anos, nunca houve um aumento na procura por imóveis no Rio tão grande como agora. Só nos dois últimos anos, o aumento foi de 100%, em média. Moradia é um dos itens mais valorizados pelas famílias, e hoje, comparado a outras aplicações financeiras, o investimento em imóveis é imbatível — disse Schneider.

Para ele, só uma nova crise internacional atrapalharia a expansão imobiliária.

— Internamente, o mercado tem muitos indicadores favoráveis, como demanda alta e inadimplência sob controle. Há muito espaço para crescer — conclui.
¹ LIGNELLI, Karina. Preços de imóveis subiram 2,1% em fevereiro e 13,2% nos últimos seis meses, segundo o novo índice FipeZap. Disponível em: http://extra.globo.com/casa/precos-de-imoveis-subiram-21-em-fevereiro-132-nos-ultimos-seis-meses-segundo-novo-indice-fipezap-1247792.html. Acesso em: 14 mar. 2011.


3 jeitos de economizar na compra de um imóvel
Assinar o contrato no pré-lançamento do empreendimento, pagar à vista ou formar um grupo de compra coletiva costuma trazer vantagens na negociação
SANDRINI, João8

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